Inserido na obra "As peculiaridades dos ingleses e outros artigos", o capítulo folclore, antropologia e história social dá importante contribuição para a formação de uma metodologia que alinhe a pesquisa histórica com as demais áreas das ciências humanas como a antropologia social, a filosofia e a sociologia.
O autor inicia o texto com algumas considerações acerca do uso da antropologia social e seus conceitos como modelo explicativo na investigação em determinados contextos sociais. Dessa forma ele vai construindo a historiografia do folclore na Inglaterra pré-revolução industrial. No século XIX o objetivo dos costumes era tentar fornacer uma prova de ligação com os princípios da história da humanidade. Acreditava-se que que os costumes mostravam o quanto os povos que praticavam costumes semelhantes eram consanguineos.
O autor crítica o conceito de folclore e a forma como ela é tratada na Grã- Bretanha e faz uma comparação com os estudos na França, local onde os estudos foram realizados alinhado a antropologia.
Com isso, Thompson procura incentivar um novo exame dos textos recolhidos procurando recuperar os costumes perdidos.
Ele cita um exemplo relacionado ao processo de vendas de esposas na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX. Através desses estudos Thompson comprova que a "venda" se dava com o consentimento do esposo e, por isso, na verdade o que acontecia era um ritual de divórcio.
Então, para Thompson, a importância dos estudos dos rituais está no fato de que, indentificados quais tipos de condutas ofendem a comunidade, revelam-se também as suas normas.
Nas páginas seguintes o autor faz uma crítica ao método de análise marxista como modelos explicativo das sociedades antes da revolução industrial. Mesmo em sociedades modernas, o economicismo, parte integrante do marxismo, empobrece análises ao mesmo tempo que o economicismo é incompatível com as sociedades contemporâneas.
O autor inicia o texto com algumas considerações acerca do uso da antropologia social e seus conceitos como modelo explicativo na investigação em determinados contextos sociais. Dessa forma ele vai construindo a historiografia do folclore na Inglaterra pré-revolução industrial. No século XIX o objetivo dos costumes era tentar fornacer uma prova de ligação com os princípios da história da humanidade. Acreditava-se que que os costumes mostravam o quanto os povos que praticavam costumes semelhantes eram consanguineos.
O autor crítica o conceito de folclore e a forma como ela é tratada na Grã- Bretanha e faz uma comparação com os estudos na França, local onde os estudos foram realizados alinhado a antropologia.
Com isso, Thompson procura incentivar um novo exame dos textos recolhidos procurando recuperar os costumes perdidos.
Ele cita um exemplo relacionado ao processo de vendas de esposas na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX. Através desses estudos Thompson comprova que a "venda" se dava com o consentimento do esposo e, por isso, na verdade o que acontecia era um ritual de divórcio.
Então, para Thompson, a importância dos estudos dos rituais está no fato de que, indentificados quais tipos de condutas ofendem a comunidade, revelam-se também as suas normas.
Nas páginas seguintes o autor faz uma crítica ao método de análise marxista como modelos explicativo das sociedades antes da revolução industrial. Mesmo em sociedades modernas, o economicismo, parte integrante do marxismo, empobrece análises ao mesmo tempo que o economicismo é incompatível com as sociedades contemporâneas.

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