sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Europa da época de Newton





Isaac Newton (Woolsthorpe, 4 de janeiro de 1643 — Londres, 31 de março de 1727 foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.
Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes em História da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.
Na segunda metade do século XVII, a Inglaterra e a Holanda eram países que concentravam maior parte da atividade comercial e manufatureira da Europa.
Os ingleses viviam um momento de significativo crescimento econômico. A fartura da mão-de-obra barata, o mercado de consumo em ascenção, a intensificação dos contatos com Portugal e suas colônias eram fatores que favoreciam o desenvolvimento da Inglaterra.
As mudanças eram grandes. A manufatura e o comércio se desenvolviam. A lenha, combustível da época, já não era suficiente. Novos combustíveis eram necessários. Inovações técnicas eram bem vindas.
A Inglaterra, em expansão, trouxera ruína para a Itália e a Alemanha, os centros europeus culturais mais importantes da época de Galileu e Kepler. As crises pelas quais passavam essas duas regiões ocasionaram a transferência de pessoas envolvidas com a ciência e com a técnica para a zona de prosperidade do momento: a Inglaterra.
Eles chegaram a ilha levando inovações técnicas e artisiticas do renascimento. Proporcionaram à Inglaterra um momento cultural tão rico quanto aquele vivido por Galileu na Itália renascentista.
A igreja dominante na Inglaterra era a reformada anglicana, que surgiu com a reforma protestante. A ciência emergente era vista com bons olhos pelo movimento das reformas. Ao explicar a natureza sem usar os recursos da teologia antiga, a nova ciência mostrava que era possível pensar numa ordem diferente daquela defendida pela igreja.        

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A música romântica

Os compositores clássicos tinham por objetivo atingir o equilíbrio entre a estrutura formal e a expressividade. Os românticos vieram desiquilibrar tudo. Eles buscavam maior liberdadede de forma, a expressão mais intensa e vigirosa das emoções, frequentemente revelando seus pensamentos mais profundos, inclusive suas dores. Muitos compositores românticos eram ávidos leitores e tinham grande interesse pelas outras artes, relacionando-se estreitamente com escritores e pintores. Não raro uma composição romântica tinha como fonte de inspiração um quadro visto ou um livro lido pelo compositor.
Dentre muitas ideias que exerceram um certo fascínio sobre os compositores românticos temos: terras exóticas e o passado distante, os sonhos, a noite e o luar, as tristezas do amor, a magia e o sobrenatural.
Durante o romantismo houve um rico florescimento da canção. A orquestra cresceu não só em tamanho como em abrangência. A seção dos metais ganhou mais importância. Na secão das madeiras adicionou-se o flautin. Os instrumentos de percussão ficaram mais variados.
No século XIX, o piano recebeu muitas melhorias técnicas e quase todos os compositores românticos escreveram para o piano, entre eles Schubert, Chopin, Schuman e Listz. A preferência era por peças curtas e de forma mais livre.
Durante grande parte do século XIX, toda a música era dominada pelas influências alemãs. Foi quando compositores de outros países, principalmente os russos, passaram a ter a necessidade de criar a sua música. Inspiravam-se nas músicas folclóricas e lendas de seus países. É o chamado nacionalismo musical, com representantes como Rachmaninov.    

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A Russia de Tchaikovsky e a música do século XX

 
A história da música do século XX é contada por tentativas e experiências que levaram a novas tendências técnicas e, em certosa casos, a criação de sons, contribuindo para que este seja um dos periodos mais empolgantes da história da música.
Enquanto a música nos períodos anteriores podia ser identificada por um único mesmo estilo, comum a todos os compositores da época, no século XX ela se torna uma mistura complexa de muitas tendências. Mas com um traço comum: a reação contra o estilo romântico do século XIX. Um dos principais representantes dessa tendência foi Tchaikovsky, talvez pelo fato de suas obras terem sido mais ocidentalizadas que a dos seus compatriotas consequência do contexto histórico em que escreveu as suas obras, uma sociedade onde até a revolução de 1917, o Império Russo era uma monarquia hereditária liderada por um imperador autocrático (czar) da dinastia Romanov. A religião oficial do Estado era o cristianismo ortodoxo, representado pela Igreja Ortodoxa Russa. Os sujeitos do Império foram separados em estratos (classes) conhecidas como "dvoryanstvo" (nobreza) , clero, comerciantes, cossacos e camponeses. Ainda os nativos da Sibéria e Ásia Central foram oficialmente registrados em uma classe chamada "inorodsty" (estrangeiros).
 
Tchaikovsky nasce e 1840 e em 1848 sua família fixa residência em São Petesburgo, até então capital do império, nesse contexto assistiu a ascenção de governos despótico onde destaca-se o czar Alexandre II ficou conhecido por suas reformas liberais e modernizantes, através das quais procurou renovar a cristalizada sociedade russa.
Podemos destacar também a decisão de em 19 de Fevereiro de 1861, de decretar o fim da servidão na Rússia. Foram libertados, ao todo, 22,5 milhões de camponeses servos - preservando-se, todavia, a propriedade dos latifúndios.
O assassinato de Alexandre II da Rússia, que tinha introduzido reformas sociais e tinha tentado aproximar a Rússia das nações ocidentais, com parlamentos e constituições, Alexandre III e seu filho Nicolau II levaram o Império Russo num sentido diferente, mais autocrático, como que tentando regressar ao despotismo, desprezando o aparelho burocrático que em sua opinião os separava do povo.   

terça-feira, 27 de abril de 2010

REPRESSÃO E PROPAGANDA DO ESTADO DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL

Presidente Médici assiste a um jogo de futebol

O governo Médici foi marcado pelo silêncio das oposições. A dura repressão desencadeada pelos órgãos de segurança praticamente eliminara toda forma de manifestação organizada de protesto. Demais, pelo novo texto constitucional que inaugurou, o Ato Institucional Número 5 permaneceria em vigor até decisão contrária do Presidente da República. O que garantia um formidável poder discricionário em suas mãos.

Por outro lado, a propaganda oficial do governo buscou explorar até o paroxismo todos seus aspectos considerados positivos, principalmente os elevados índices de crescimento econômico. Para isso, fora criada, em 1968, a Assessoria Especial de Relações Públicas (AERP), chefiada pelo coronel Octavio Costa. Funcionando com uma grande equipe, que reunia jornalistas, psicólogos e sociólogos e utilizando-se dos jornais, do cinema e, sobretudo, da televisão, que se afirmava como o principal veículo de comunicação social, divulgaram-se várias frases de efeito, que procuravam dar uma idéia do otimismo generalizado quanto à estabilidade e ao futuro de desenvolvimento do país, tais como: "Você constrói o Brasil", "Ninguém segura este país", "Brasil, conte comigo" e "Brasil Ame-o ou Deixe-o".
O otimismo e a propaganda governamental atingiram seu clímax por ocasião da Copa do Mundo disputada no México, em 1970. A conquista do tricampeonato deixou o país em delírio. A marchinha "Prá Frente Brasil", preparada para ser o hino daquela seleção de futebol, oficializou-se, sendo tocada até à exaustão. O dia do retorno dos campeões mundiais foi declarado feriado, enquanto o presidente concedia prêmios a cada jogador e se deixava fotografar ao lado da taça Jules Rimet.
Fonte: enciclopédia de história do Brasil.

música clássica


O termo clássico, em música, é empregado em dois sentido diferentes.
As pessoas usam a expressão clássica para diferencia-la da música popular. Para os estudiosos, porém, ela sempre teve um sentido especial e preciso: é a múca composta entre 1750 e 1810.
Durante o período clássico, a música instrumental teve mais importância do que a vocal. Nessa época, desenvolveu-se a sonata, uma obra com vários movimentos para um ou mais instrumentos. Seus compositores procuravam realçar a beleza e a graça das melodias. As obras eram refinadas, elegantes e mais leves, menos complicada que a barroca. Deixaram de usar a predominância do cravo e passaram a escrever para mais instrumentos de sopro. Foi o grande momento do desenvolvimento da harmonia e da orquestra.
Muitas obras foram escritas para o pianoforte, que mais tarde passou a ser chamado de piano.
Enquanto as cordas dos cravos são tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a pressão dos dedos dos executantes. Isso daria ao piano grande poder de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.
O principal representante  da música clássica foi Wolfgang Amadeus Mozart.
 

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Música barroca


Barroco, inicialmente designava um estilo arquitetônico e, depois, toda a arte do século XVII, ambos caracterizados pelo excesso de ornamentos. No século XVIII, desenvolveu-se a música pura - exclusivamente instrumental.
Mais tarde, o termo passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório até a morte de Bach, em 1750.
A música barroca é geralmente exuberante: rítimos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres e sonoridades.
Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar forma.
No início, a palavra orquestra era usada para designar um conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no momento. Mas, no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos de cordas, principalmente o violino, fez com que a seção de cordas se tornasse uma unidade independente.
Oprincipal representante da música barroca foi Johann Sebastian Bach.   

segunda-feira, 19 de abril de 2010

20 anos do telescópio espacial hubble.

Telescópio Hubble

Em 24 de abril de 1990 viajava o ônibus espacial discovery, missão sts-31, o telescópio espacial que revolucionou o campo da astronomia.
Batizado em homenagem ao homem que constatou que o univarso estava se expandindo, o hubble deu um salto acerca da visão humana sobre o universo equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII.
Mais que um telescópio, o hubble é um verdadeiro observatório espacial, contendo instrumentação necessária para vários tipods de observação. Além de fotografar os objetos e medir com grnade precisão suas posições, o hubble é capaz de dissecar em detalhes a luz que vem deles.
O hubble está a 600 km da superfície da terra e gasta 95 minutos para dar uma volta completa em torno do nosso planeta.
Os objetivos do Hubble podem ser resumidos como sendo: Investigar corpos celestes pelo estudo de suas composições, características físicas e dinâmica; Observar a estrutura de estrelas e galáxias e estudar suas formação e evolução; Estudar a história e evolução do universo. Para atingir seus objetivos a pesquisa do Hubble é dividida em Galáxias e Aglomerados; Meio Interestelar; Quasares e Núcleos Ativos de Galáxias; Astrofísica Estelar; Populações Estelares e Sistema Solar .
Abaixo algumas fotos tiradas pelo hubble:
Nebulosa de Trifida
Galáxia de sombrero
Colisão de asteróides
Nabulosa do Cisne
Nebulosa de Eskimo