segunda-feira, 19 de abril de 2010

Música renascentista.

O período renascentista ficou marcado pela polifonia coral e policoral, cantada sem acompanhamento de instrumentos.
Durante o século XV, as capelas corais se multiplicaram por todas as igrejas. Tornaram-se excelentes escolas musicais e concentraram a formação da maioria dos compositores importantes até o século XVII.
Interior da Basílica de São Marcos em Veneza

Na basílica de São Marcos em veneza, havia galerias, situadas em ambos os lados da nave, destinadas ao coro e a dois grandes orgãos. Isso deu aos compositores a ideia de criar obras policorais  para serem cantadas por mais de um coro do outro lado e vice-versa.
Nesse período uma nova escola, a flamenca, invadiu a música gregoriana e os testos religiosos, juntando a eles instrumentos, motivos profanos e habilidades vocais que modificaram sensivelmente a música religiosa. Foi uma grande preocupação para a igreja de Roma, que pensou seriamente proibi-la nas cerimônis litúrgicas.
Giovani Pierluigi Palestrina

Giovani Pierluigi Palestrina (1525-1594), ex cantor de coro, entrou em cena para fazer frente a essa invasão. No concílio de Trento, sua música Missa do papa Marcelli demonstrou aos alarmados cardeais que a música podia ser grandiosa e sublime a serviço de Deus, sem a intervenção de qualquer instrumento, apenas com o recurso da voz humana. Assim surgiu o gênero capela. 
 

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